Um Nome

Quita da Murta - Um Nome

Quinta da Murta-Bucelas : Um nome

Apelidado de príncipe dos vinhos Portugueses, em Bucelas produz-se o mais afamado branco seco do país, recorrendo à casta Arinto que foi cultivada e desenvolvida pelos Romanos há mais de 2000 anos.

Foi, na verdade, o único branco em Portugal durante muitos séculos, foi também o vinho das descobertas (porque se mantém por muito mais tempo), terapia de reis e inebriante da corte real britânica

Os marinheiros da caravela S. Gabriel celebraram com vinho de Bucelas o seu regresso a Portugal, depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia.

No tempo de Shakespeare, Bucelas tornou-se popular em Inglaterra, principalmente na corte. Designado “Charneco”, devido ao nome que se dá à zona de Bucelas, é mencionado por Shakespeare na 2ª parte da peça Henry VI, publicada em 1594.

O duque de Wellington, no tempo que passou em Portugal devido à guerra peninsular, permaneceu a maior parte em Bucelas, de onde se tornou costume enviar vinho para o rei Jorge III, que este usava diariamente de forma medicinal.

A propriedade da Quinta da Murta, localizada nas Colinas da reduzida região demarcada de Bucelas, está rodeada por uma das principais estradas romanas que atravessaram Portugal e muito próxima da ultima fortificação, Anglo-Portuguesa contra as tropas de Napoleão.

Murta é a mais sagrada planta aromática na cultura Judaica-Cristã. É também a Vénus de todas as bagas, a deusa Grega da beleza.

Um Terroir Único

Um Terroir Único

Terroir único constituído de calcário e marga orientado a sul e sudoeste, é protegida dos ventos atlânticos por uma cordilheira de montes, originando vinhos de frescura refinada.

A Quinta da Murta está retirada dos olhares pelas suaves colinas calcárias da região de Bucelas. Localiza-se a cerca de 25 km, para Norte de Lisboa, na bacia Lusitânica, cujos solos datam do período Jurássico.

O solo é composto por margas calcárias e calcários cristalinos, com numerosas presenças de fósseis como trigónia, ostras e bivalves vários como os buchotrigonia freixialensis e anchispirocyclina lusitânica.
Tudo isto contribui para uma refinada mineralidade, com notas de concha e uma subtileza arredondada do vinho.

A vinha está plantada nas encostas altas, a 250 metros de altitude. Orientada a sul e sudoeste, é protegida dos ventos atlânticos por uma cordilheira de montes.A área goza de um microclima muito específico.
Húmido e relativamente frio no inverno e durante as noites, contrastando com dias quentes e secos durante o verão. Tudo isto contribui para uma maturação lenta, mas perfeita que retém a frescura do oceano atlântico.

Uma Casta Única

Uma Casta Única

Arinto: um casta aromática única

O Arinto é uma casta única e a sua origem, encontra-se provado, é Bucelas – Portugal.
Origina cachos de tamanho médio, denso e com pequenos bagos.

Tem um sabor intenso, no entanto discreto onde predominam os citrinos, a maçã e frutos tropicais. O vinho apresenta textura elegante e persistência. Termina longo e com sabores gratificantes.

Caracterizado pela sua elevada acidez que confere vinhos muito frescos, mesmo em clima quente, origina grandes vinhos brancos e espumantes vibrantes cheios de personalidade. Deliciosos enquanto novos, apresentam elevada apetência para a guarda.

Com a idade, estes néctares desenvolvem um bouquet de limão e mineralidade salgada que os tornam únicos.
Esta casta, tem a sua máxima expressão no seu terroir natural, Bucelas. Aqui, atingem toda a sua grandiosidade.

Uma Viticultura Tradicional

Uma Viticultura Tradicional

Uma viticultura tradicional onde se privilegia a bio-dinâmica

Antes da plantação da vinha, há mais de 20 anos atrás, o solo calcário encontrava-se ocupada por arbustos com bagas de murta. O solo foi mexido a 2 metros de profundidade, esterco de cavalo e vaca foram espalhados e enterrados antes do plantio.

A vinha é cultivada naturalmente numa área protegida com respeito à biodiversidade da fauna e flora. Plantada com uma baixa densidade de plantas (4.000 plantas / há) é podada duas vezes, uma durante o inverno e outra na primavera. Usa-se o cordão Royat bilateral como sistema de condução escolhido.

Adubação orgânica e irrigação gota a gota, são reduzidas ao seu nível mais baixo e é usado um sistema de controlo integrado de pragas, privilegiando sempre biodinâmica, permitindo a colheita de alta qualidade e uva aromática a um baixo rendimento de 6t/ha.

A vinha é renovada, com excelência, numa base anual, tendo especial atenção para as necessidades do modelo de condução escolhido. Actualmente, aplica-se estrume de cavalo Lusitano, rua sim rua não, com a finalidade de garantir a saúde da vinha, melhorando a saúde das uvas.
Tudo isto para fazer o melhor vinho da DOC Bucelas.

Uma Enologia Específica

Uma Enologia Específica

Processos de enologia e maturação muito específicos com o intuito de revelar a fruta, a frescura e os sabores.

A colheita é manual e feita em pequena caixa de 25 kg no melhor ponto de maturação, nas parcelas menos expostas ao sol, de forma a conseguir os mais indicados níveis de acidez, açúcar e complexidade aromática, seguido por uma separação delicada das uvas evitando podres ou verde, ao qual se segue um suave desengace e esmagamento.

    • Nos vinhos Murta e Quinta da Murta, realiza-se um contacto pelicular a temperatura controlada, a fim de revelar todos os aromas e sabores do Arinto. Prensagem suave seguida de uma fermentação a temperaturas baixas, recorrendo a leveduras indígenas. Segue-se um estágio em cuba, sob as leveduras de fermentação, por um período entre 4 e 6 meses de forma a conferir cremosidade e frescura. Antes do engarrafamento, o vinho é estabilizado com frio e passa por uma suave filtração.

 

    • No Clássico, as uvas são originárias das parcelas com maior exposição solar às quais se soma uma pequena porção de colheita tardia. A fermentação com leveduras indígenas dá-se em barricas de carvalho Francês. Desprovido de açucares, o vinho permanece completo na barrica por um período de 12 meses, com batonnage semanal, por forma a maximizar a complexidade e profundidade do sabor, fazendo com que este seja um grande vinho de guarda, capaz de ser apreciado até 15 anos depois da colheita.

 

    • O vinho tinto é elaborado exclusivamente a partir de uvas selecionadas das castas Touriga Nacional e Syrah. As uvas desengaçadas e esmagadas, passam por uma maceração pré fermentativa a 12C seguida de fermentação com temperaturas a oscilar entre os 24 e os 26C. Todo o processo se dá com as uvas separadas por casta. Depois, uma suave prensagem liberta o vinho. Finda a fermentação malolática, dá-se início a um longo estágio em barricas de carvalho Francês, pelo menos durante um ano.

 

    • Para os Espumantes Branco Brut Nature e Rosé Extra Bruto, as uvas provêm das mais frescas áreas da propriedade e são vindimadas sob o manto fresco da manhã. A fermentação dá-se em pequenas cubas de inox e em barricas de carvalho Francês. A espumantização faz-se recorrendo ao método tradicional “método champanhês” e todo o processo que culmina no degorgement é manual. Ocorre, nunca antes dos 12 meses de estágio no rosé e 24 meses no branco.

 

  • Todo o trabalho de engarrafamento, rotulagem e embalamento é feito nas instalações da Quinta da Murta.

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