IMG_0764

Quinta da Murta Espumante Rosé 2009 – 1º Dia

By

Numa cedência (quase absurda face à presente realidade económica) a administração, concedeu a possibilidade de fazer, este ano, uma porção de espumante rosé. Depois de alguns ensaios bem sucedidos (que alguns de vocês puderam já testemunharam) e interesse por parte dos distribuidores, este ano é à séria, lá para Abril ou Maio, lá estará no mercado o nosso primeiro Quinta da Murta Rosé Espumante (2009). Trata-se de um vinho feito com Touriga Nacional aqui da Quinta (logo de Bucelas mas com certificação Lisboa), que foi mandado para a prensa passado muito pouco tempo da sua entrada na adega. Já em mosto apresentava aromas de fruta vermelha e vegetal numa proporção que me tem surpreendido. Não terá muito tempo de estágio, pois não é isso que se procura. Procura-se, isso sim a frescura aromática associada à leveza da mousse. Será um vinho Bruto (muito, muito seco) que estou em crer fará as delícias do verão.

Pelo menos do meu fará!….lol

Ficam as fotos do inicio da segunda fermentação. Diariamente, tentaremos fazer actualizações!

Deixo a pergunta:
Alguém me diz onde isto vai parar?
Pode valer uma garrafa em primeira mão!

Comments

  • upwinefood -

    Não faço a mínima, na garrafa tem que estar abaixo de 12, aqui talvez ande pelos 4,5?

  • Hugo Mendes -

    este aparelho (afrómetro) mede a pressão em Bar. A legislação considera um espumante, todos os vinhos cuja pressão seja superior a 3 Bar. Considero que o ideal é andar pela casa dos 4. Para compensar o que se perde no degorgement calculamos o açucar para originar mais pressão. O que quero que me digam é em que valor acham que esta garrafa vai para! Eu tenho uma ideia mas não digo, até porque tenho lá mais garrafas e posso ficar com uma para mim, lol.
    Dou uma pista! Adicionei 22 g/L de açucar ao vinho base e regulo os meus cálculos por este livro:
    http://wizardapprentice.blogspot.com/2009/02/tecnologia-de-vinhos-espumantes.html

  • upwinefood -

    Não tenho o livro, nem formação para estimar tais resultados.

    Já agora uma dúvida, o licor de expedição pode interferir com a pressão?

  • Hugo Mendes -

    Caro, isto é um jogo; se não sabe, mande um palpite! É essa a graça! Ninguém vai preso se errar, mas pode ganhar uma garrafa se acertar!
    Respondendo à sua questão:
    O licor de expedição é adicionado depois do degorgement, pelo que, é uma altura em que a garrafa está destapada e a perder pressão, logo, não é quantificável a perca exercida pela adição do licor. Quimicamente fará sentido dizer que há uma perca, mas o licor de expedição raramente passa dos 1,5-2% do valor total do vinho, pelo que a perca a ele associada é desprezável!
    Por tudo isto, calculamos a produção de gás tendo em conta todas estas percas e na perspectiva de que o carbónico que fica integrado no vinho seja na casa dos 4 Bar.
    Espero tê-lo esclarecido, caso contrário, cá estarei para lhe dar novas informações!

  • upwinefood -

    Sim, obrigado Hugo!

    O palpite? Está logo no primeiro comentário! 4,5!

  • upwinefood -

    Sim, obrigado Hugo!

    O palpite? Está logo no primeiro comentário! 4,5!

  • Joel de Sousa Carvalho -

    olha, eu acho que parará entre as 7-9 atmosfera…certo??

  • Hugo Mendes -

    Vamos ver no fim, mas… espero que não!

  • Joel de Sousa Carvalho -

    Bamos ber…Abraço e até lá. Há e bom trabalho

Publicar comentário para upwinefood Cancelar Resposta